A obra de C. G. Jung, como se sabe, preencheu o vazio existente entre a psicologia e a teologia. Devido à sua constatação de uma dimensão religiosa inerente à psique humana e, mais especificamente, devido ao seu interesse pelo estudo da alma, Jung tornou-se valioso porta-voz da importância de uma vida interior. O livro de John P. Dourley se inicia com um levantamento do modelo da psique descrito por Jung e explora as implicações desse modelo - do ponto de vista psicológico, teológico e filosófico - mostrando como a abordagem junguiana da dinâmica interior pode enriquecer a fé das pessoas e levá-las a um conhecimento mais profundo de sua personalidade.