Uma família dita comum convive em situações corriqueiras: toma café, briga entre si, alguém adoece… enfim, vive seus problemas cotidianos. O espetáculo fala da capacidade do homem de estar dormindo, mesmo quando acordado; porque, mesmo quando acordados, os personagens não se ouvem, não se enxergam, não se percebem, em rituais do cotidiano que conduzem à alienação e à incomunicabilidade. Tudo corre como o esperado, até que todos são obrigados a reconhecer e conviver com as conseqüências desse amor alimentado por todos, diariamente. Segundo trabalho do grupo, Amores Surdos é a continuação de um caminho. Dessa vez, em parceria com a diretora Rita Clemente. Esse encontro nos consolidou como grupo, nos desafia como criadores e nos posiciona como artistas. Em princípio uma história normal, afinal, todas as histórias do mundo já foram contadas.