Ângulos

"Qual o melhor ângulo para se ler a literatura? E as outras artes? E o mundo?" Com esses questionamentos que têm povoado o campo dos saberes atuais, Evando Nascimento introduz os ensaios publicados neste livro, acrescentando: "a tarefa do pesquisador do futuro é possibilitar que nenhum objeto se esgote em si mesmo ou no ensaio interpretativo. E como não há garantia prévia de realizar o intento, pela falta da melhor, única e tranquilizadora perspectiva, falta em nada a lamentar, multipliquem-se os ângulos". Esses vários ângulos são materializados no livro nos seguintes ensaios: Guimarães Rosa em correspondência: através d "o espelho"; A Semana Arte Moderna no Brasil (1922): construção de uma ruptura; O "lapso" da história; Uma poética da tradução: teoria e crítica na poesia concreta; Notas sobre uma tradução; Destramando o texto: "Eros e Psique" de Fernando Pessoa; A promessa de felicidade: o trágico e o barroco no filme "O pagador de promessas"; Lição de signos: a semiologia Literária de Roland Barthes; Teler, tever ou a morte (anunciada) da literatura; Restos - de uma exposição; O lance; Crônica de um crime anunciado; A noção de margem em Literatura e em Filosofia.