À noite, quando o esplendor dos candelabros se refletia nos espelhos de moldura prateada, Tilda sentia-se flutuando num sonho romântico, onde tudo o que imaginara e desejara na vida se transformava em realidade. Esquecia-se de que estava destinada a um casamento sem amor, com um homem a quem nunca vira, nem em fotografia, uma criatura estranha, que se lhe afigurava terrível e disforme e que, certamente, nunca lhe daria felicidade, apenas medo e tristezas. Tilda via-se correndo pelas montanhas maravilhosas da Bavária, junto ao homem a quem amava, o único que, um dia, poderia fazê-la feliz... mas tudo era apenas um sonho!
Literatura Estrangeira