Uma estação de metrô espelhada onde não se existe muito além das catracas, dos trilhos e o vazio. Uma consciência flutuante, desprendida de qualquer corpo, experimenta a não-existência enquanto uma figura inumana lhe carrega entre os dedos. O trem anuncia a passagem, as portas se escancaram, os vagões se fazem de incógnitas. Lá dentro lhe esperam os corpos de vidro, as cores, as palavras, as noites e os trilhos que nos atravessam.
Ficção / Literatura Brasileira