Amplamente difundido por toda a Europa cristã, o estilo românico predomina na arte europeia desde cerca de 1000 d.C. até a chegada do Gótico, no século XIII. Em meio à incerteza de ordem religiosa, política e cultural vivida pelo Ocidente no final do primeiro milênio, depois das invasões bárbaras e do colapso do Império Romano, a arte romana, que havia desaparecido da Europa, foi gradualmente sendo redescoberta. A primeira iniciativa nesse sentido coube a Carlos Magno, que no ano 800 fora coroado imperador daquele que viria a se tornar o Sacro Império Romano-Germânico, iniciado em 962. A recuperação dos símbolos do Império Romano acabou lançando as bases para o reavivamento da arte românica, que se fez notar especialmente na Alemanha, na França e na Itália, em ramos como arquitetura, escultura, trabalhos em metal e pintura.
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