Crônicas agudas de um cético de nascença, que acha que São Tomé fez escola... de ceticismo. Sei que num currículo é observado atentamente o item escolaridade. Esclareço que não sou analfabeto de pai e mãe e de outros parentes. Sou um craque nesse babado de escolaridade. Prova disso é que possuo boas Faculdades Mentais e também sou poliglota, coisa de fazer inveja ao Jô Soares e ao FHC. Falo cinco línguas, principalmente a do povo, idioma em que o ex-presidente escorregava de vez em quando. Fluentemente, sem influência, falo tupi - guarani, tupi - ponte preta, tupiniquim, javanês (o homem que fala javanês sou eu) e, naturalmente, um tal de português. Policarpo Quaresma deve morrer de inveja desse meu nacionalismo ilimitado. Mas, para completar a ficha, asseguro-lhes que há limites no meu relacionamento com o poder ou o “pudê”, de acordo com Inocêncio, o inocente. Como diria aquele escrivão, saibam todos que o autor não se curva diante dos poderosos nem mesmo nas curvas. Simplesmente, estende o tapete vermelho. E se hay Gobierno soy a favor... De que não nos encha de impostos e impostores.”