As Coisas Simpáticas da Vida são crônicas despojadas, escritas com o espírito da leveza. O riso está quase em todas, como é natural a coisas simpáticas. Esse traço marcante é seu fio intrínseco. Alinhava tudo com a delicada perspectiva do riso, o que essencialmente desconstrói convenções empurrando-as para a esfera do que não deve ser levado a sério. A leveza acompanha tudo isso e delas emerge uma apaixonante alegria de viver, e eis, pois, que essas crônicas podiam chamar-se também "Crônicas Felizes".
O autor, alagoano de nascimento e leitor voraz, mora em Belo Horizonte e tem alma completamente mineira. Ama Minas Gerais com uma paixão surpreendentemente grandiosa. Tanto, que dedicou nesta obra uma seção inteira só a Minas. Tamanha paixão resultou capaz de revelar a alma de Minas com desenvoltura e encanto: o caráter do povo, sua linguagem peculiar, suas montanhas e seu modo particular de ser e expressar-se. Os mineiros hão de amá-lo muito por esse amor tão invulgar. E o Brasil, por essa alegria incontida própria de quem felicita tudo com um riso feliz.