A posse do vice-presidente João Goulart, como sucessor constitucional de Jânio Quadros que renunciara, foi uma solução legal, mas não pacificadora. O Manifesto dos Ministros Militares marcara uma posição de sentido que os acontecimentos denunciariam. De fato, a fórmula encontrada pelos governadores, no gabinete do ministro da Guerra, apresentando a emenda parlamentarista, não seria tolerada pelo novo presidente, nem assegurava à maioria do Congresso aquele domínio sobre o Executivo capaz de anular a tendência progressista que o passado do ex-ministro do Trabalho de Vargas prenunciava.