Neste livro, Geisa Rodrigues Leite da Silva oferece ao leitor uma análise sociocultural do Brasil do século XX e suas subjetividades, se utilizando do personagem lendário da malandragem e da boemia cariocas. Madame Satã, alvo de curiosidade e interpretações variadas, das mais conservadoras às mais transgressoras, foi uma figura emblemática e controversa no imaginário acerca da homossexualidade masculina: nordestino, valente, exímio capoeirista, homossexual, forte, negro e marginal.
A autora demonstra e conduz à reflexão de como um discurso histórico e político, portanto oficial, forja identidades, cria e fomenta rótulos e justificativas de higienização e repressão policial, se desdobra e perpetua em práticas socialmente excludentes.
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