Em As Palavras (1964), Jean-Paul Sartre revoluciona o memorialismo e a autobiografia. Ao mesmo tempo que passa em revista, com lucidez e rigor, a história da sua infância, o que lhe interessa é desvendar as raízes de sua vocação de escritor e descobrir o sentido moral e social de seu ofício: "(...) obra-prima em estado puro, um dos mais densos monumentos da língua francesa", segundo Régis Debray, este livro é o testemunho obstinado de um intelectual para quem o amor às palavras era a única religião admissível.
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