Em uma rua fictícia da cidade de Maputo, capital de Moçambique, a Rua 513.2, convivem personagens vivas e mortas.
Os mortos – espíritos nguluvi – antigos moradores das casas no período da dominação portuguesa, interferem no dia da dia dos vivos que, agora, no período pós-independência, moram nas suas casas. Vivos e mortos discutem, decidem e realizam tarefas que definem os rumos da rua e, por extensão do país. Quando esses antigos espíritos são substituídos por outros, a dinâmica histórica começa a mudar.
Nesse romance surpreendente, que recebeu o Prémio José Craveirinha – 2005, João Paulo Borges Coelho apresenta um retrato literário e cultural das relações entre história e ficção, em uma sociedade em busca de sua própria identidade.
O prefácio do livro é de autoria do Prof. Nazir Ahmed Can: “O pó e a fissura, os muros e a sombra… Quantos tempos cabem na rua?”
Ficção / Literatura Estrangeira / Romance