Assassinato para a noiva (Coleção Alvi-Negra #23)

Os franceses, com aquele realismo lógico ainda hoje universalmente reconhecido apesar de muitos acontecimentos na história política recente que pareceram pôr em dúvida essa qualidade essencial do pensamento francês, estabeleceram em investigação criminal uma máxima que se tornou geralmente conhecida e chegou a adquirir proporções axiomáticas nos casos policiais: "Cherchez la femme..." (Procure a mulher...)
Neste livro brilhante de John D. MacDonald, que tem todos os elementos para se tornar um clássico do "suspense", não é preciso procurar muito a mulher. Ela enche o enrêdo quase em todos os momentos e todos os fatos bons ou maus, sinistros ou românticos, se organizam em torno dela.
Era Laura, de quem um dos personagens do romance diz que “pode parecer um anjo. . . mas é uma vagabunda”. Seria essa a verdade ou o simples exagêro de um despeitado?
Afinal, a pergunta percorre o livro de ponta a ponta: Como pode um homem decente ligar-se a uma mulher que não o é e passar meses e meses cego, surdo e embotado?

Romance policial