A natureza do homem foi objeto de diversos estudos por inúmeros filósofos, dentre os quais Hobbes, Rousseau, Santo Agostinho e Nietzsche. Para Hobbes, o homem já nasce mau e precisa de um estado autoritário que dite as regras. Jean Jacques Rousseau, por sua vez, defendia que o homem é bom por natureza, mas a sociedade o corrompe. Santo Agostinho defendia a tese de que o homem é essencialmente bom, vez que criado à imagem e semelhança do seu Criador. Nietzsche, por sua vez, defendia a tese de que nada é objetivamente bom e tampouco mau.
Mas afinal, o homem é bom ou mau? Que diabos o homem é?
Na literatura policial não são poucas as histórias reais de crimes praticados com tamanhos requintes de crueldade que nem os mais renomados escritores de livros de terror seriam capazes de imaginar. Nem King. Sim, o homem pode ser aterrorizador tanto quanto os piores demônios que habitam a escuridão. Estariam estes homens possuídos por demônios ou assim como são os homens são as criaturas?
E afinal, o homem é bom, o homem é mau ou é os dois?
No conto título desta obra, o demônio emergiu do inferno para cobrar a fatura daqueles que eram tão diabólicos como o próprio Lúcifer. Ao entregar sua alma para o Satanás, Nicoleta, a Velha, como era conhecida por seus netos gananciosos, prometeu a alma de todos aqueles que queriam sua morte para se apropriarem de sua fortuna. E quando chegou o dia deles, não houve reza "braba" que os salvasse.