Autogestão para a qualidade de vida versus qualidade de vida no trabalho

Autogestão para a qualidade de vida versus qualidade de vida no trabalho Rosana Cláudia Smék Batista...


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Autogestão para a qualidade de vida versus qualidade de vida no trabalho





O cérebro do ser humano em um dia comum toma milhares de decisões, dentre estas, a maioria é inconsciente, enquanto as decisões conscientes consistem no processo decisório. A dificuldade de ter clareza para tomar decisões leva os seres humanos a definir o estilo de vida. A falta de propósito na vida é um dos motivos que pode levar ao adoecimento e, consequentemente, ao absenteísmo. Estudos detectam que crescem os problemas de absenteísmo e a falta de qualidade de vida no trabalho. No âmbito gerencial, reconhece-se que não há abertura para mudanças desse quadro, se não houver comprometimento do servidor. A instituição que se dispõe a proporcionar atividades que visem ao aprimoramento do ser humano de forma integral, porém, obtém melhores resultados, quando o servidor é orientado por um propósito de vida. Portanto, o objetivo geral desta pesquisa consiste em descrever a percepção dos servidores, da carreira de Técnico Administrativo em Educação, de uma Instituição Federal de Ensino Superior, localizada na Região Norte do Brasil, em relação ao processo decisório no que tange à vida orientada por um propósito e sua influência na autogestão para a qualidade de vida, consequentemente, na qualidade de vida no trabalho e identificar o índice de absenteísmo na instituição. A coleta de dados foi realizada por meio de uma Survey. O instrumento utilizado foi adaptado de Organizational Environment (OE-23), Ahrens (2016) e o questionário PIL-test (NOBRE, 2016) que mede o sentido da vida. Para interpretação dos dados, os resultados foram confrontados com os aspectos propostos pelas teorias: da racionalidade limitada (SIMON, 1955), da hierarquia das necessidades (MASLOW, 2014), da abordagem biopsicossocial e organizacional (LIMONGIFRANÇA, 1996) e ikigai (GARCIA; MIRALLES, 2018). Balizados pela estatística multivariada e tratados quantitativamente, utilizando o software IBM Statistical Package for the Social Sciences, versão 25 (SPSS25), os resultados descrevem os servidores como despertos para cuidados com a autogestão da qualidade de vida. Conclui-se que é possível melhorar o desenvolvimento pessoal com a implantação de uma plataforma de desenvolvimento pessoal aqui denominada power self, de modo que quanto maior o desenvolvimento pessoal, melhor é a percepção do meio que se vive, o que leva a decisões mais assertivas e assim, melhor qualidade de vida do servidor.

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