"Alfonsina está entre as inúmeras mulheres espalhadas pelo mundo durante a Belle Epoque que saíram das sombras para abalar as estruturas de sociedades inteiras.
De acordo com Carmen Verlichak em Las diosas de la Belle Époque y de los años locos, “ la belle époque foi um período excepcionalmente povoado de mulheres célebres e temperamentais” e cita nomes como o de Lou Salomé, Chanel, Mata Hari, Anais Nin, Victoria Ocampo, entre outras. Neste período várias escritoras surgiram pelo continente latino americano, quebrando com os mitos culturais que rodeavam a aura feminina e libertando a natureza humana que havia sido aprisionada dentro da alma das mulheres. Alfonsina Storni faz parte deste bloco de escritoras que enfraqueceram o discurso patriarcal. Através de seus versos começaram a enraizar na sociedade idéias para combater a opressão, ajudando a desenvolver uma consciência coletiva na qual a mulher deveria libertar tudo o que em sua alma estava aprisionado durante séculos e mostrar para a sociedade o que era e o que realmente queria uma mulher. (Karina da Rocha Oliveira)
Descobre-se portadora de câncer no seio em 1935. O suicídio de um amigo, o também escritor Horacio Quiroga, em 1937, abala-a profundamente.
Em 1938, três dias antes de se suicidar, envia de um hotel de Mar del Plata para um jornal, o soneto “Voy a Dormir”. Consta que suicidou-se andando para dentro do mar — o que foi poeticamente registrado na canção "Alfonsina y el mar", de Ariel Ramírez e Félix Luna (gravada por Mercedes Sosa, Simone, entre outros) — seu corpo foi resgatado do oceano no dia 25 de outubro de 1938. Alfonsina tinha 46 anos.
Foi construído um Monumento à Alfonsina Storni em frente a praia La Perla em Mar del Plata, pelo escultor argentino Luis Perlotti." daqui: http://www.avozdapoesia.com.br/autores.php?poeta_id=209