Leonardo Triandopolis Vieira busca na palavra escrita um símbolo para-abstrato, acromático, que não funcione apenas como ferramenta para objetivar suas subjetividades, mas também que funcione como mônada para uma criação artística insurgente. Através da apropriação, da ressignificação e da manipulação indiscriminada da palavra em seu corpo coletivo (o texto). Um contínuo ensaio, um estado de greve, disruptivo em sua consciência de um sentimento insubmisso. Arte em chamas, posto que a criação devora tudo ao seu redor. A palavra é fogo e aqueles que a operam não passam de galhos secos.
Natural de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, o autor publica livros desde 2013. Antiespecista, vegano, esotérico, bibliófilo, vinilófilo, analógico, não lembra com exatidão quando começou a escrever literatura, apenas escreve: movido por um inutilismo semiótico amalgamado a um senso político autodidata e libertário.