Maria Cristina Cavalcanti de Albuquerque é uma romancista, historiadora e psiquiatra brasileira.
Atribui à paixão pela leitura de obras clássicas da literatura universal o seu amadurecimento como escritora ao longo dos anos. Os seus escritores preferidos são, na tragédia, o grego Eurípedes; Shakespeare na tragicomédia; os grandes romancistas russos Liev Tolstói e Dostoiévski. No conto, tem predileção por Tchekov, e em Marcel Proust vê a revolução do conceito de romance. Na poesia é grande admiradora de Rimbaud. Na literatura brasileira, aprecia o estilo esmerado de Machado de Assis e as criações de João Cabral de Mello Neto e Gerardo Mello Mourão. O seu clássico favorito é "Em Busca do Tempo Perdido", de Proust. Como livro de cabeceira, tem a Bíblia de Jerusalém. Considera que o melhor livro de sua autoria é "Luz do Abismo", publicado em 1996.
Em 2012, realizou a palestra “Matias, o magro” no auditório do Museu do Estado de Pernambuco, sob o patrocínio da Associação dos Amigos do Museu[1] , tratando sobre a vida e realizações do Conde de Alegrete Matias de Albuquerque, nobre luso que foi governador da Capitania de Pernambuco e um dos Governadores-gerais do Brasil.
Em 2014 segue com os preparativos finais para a publicação do seu novo livro “Múltiplas Verdades”, que trata da interação do leitor-autor, o "útero" da criação literária, segundo a autora. Deu início às pesquisas documentais para a estruturação de outro livro de ficção histórica, “O Seminário”, sobre o tradicional e conceituado Seminário de Olinda, fundado no ano de 1801, e o seu papel preponderante no ciclo revolucionário pernambucano.