Thiago Pérez
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As obras de Thiago Pérez são dedicadas ao chefe indígena Raoni Metuktire, homem de coragem que nunca deixou de lutar contra o desmatamento, contra o genocídio e sobretudo a favor da vida...
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Jornalista, fotógrafo e professor de língua, literatura e História francesa, Thiago Pérez nos conduz numa importante reflexão sobre o trato e as condições indígenas em nosso País, desde 1500 até a atualidade.
Em seu primeiro livro (Genocídio Planejado) O jornalista acusa pontualmente a sociedade brasileira de genocídio continuado e de descaso para com a condição das nações indígenas que sobrevivem dentro do Territóro Nacional.
Paradoxalmente, também encontramos aqui, a beleza e a poesia da vida, que nos são trazidas pelas palavras do jovem e inteligente Xavante Öwau, que divide seu coração entre a Selva de Pedras e o Cerrado Mato Grossense.
O latente desejo de aprofundar questões, antes de lançar-se a escrever, conduziu o autor a estudar a língua Tupi e como poucos, debruçar sobre as origens do Brasil em documentos históricos e em obras de cronistas do século XVI aos dias atuais.
Foram oito anos de elaboração, aprendizagem e pesquisas; meses em visita à aldeias indígenas; e tudo para que pudéssemos sobretudo ler, refletir e discutir sobre a questão indígena no Brasil. Foram anos de trabalho, frente a séculos de massacre e desrespeito para com o índiobrasileiro.
Em seu segundo livro ( O Anel de Baidjim - L'Anneau de Baidjim) publicado em versão bilíngue português-francês, o autor inspíra-se de experiências reais para contar a trágica história de amor entre a princesa Gauri Nimuendajú e o pobre músico Baidjim. Uma história emocionante, ambientada na Índia e no Brasil.
Thiago Pèrez é ainda autor de Documento 512 ( romance histórico de aventura ) e de Nabila e o papiro de Denderah ( romance de aventura arqueológica ) gênero no qual se destaca ao lado do livro-reportagem.
Que estas obras colaborem para a discussão da realidade indígena no Brasil de hoje e que seja de vital importância levar tais questões para os bancos escolares não se duvida. As perguntas agora seriam:
Qual será o futuro dos povos indígenas no Páis?
Nossa sociedade aprenderá por fim a respeitar as nações indígenas?
Uma boa leitura a todos!