Tony Duvert foi um escritor e filósofo francês. A temática da sua obra concentra-se na defesa da pedofilia e liberdade das crianças e na crítica à família e à educação sexual na sociedade burguesa moderna. Em 1973, ganhou o Prêmio Médicis, grande prêmio francês de literatura, com o seu romance Paysage de fantaisie. Com isso, a sua relevância cresce ainda mais à época. É considerado por alguns como um dos melhores escritores da literatura francesa.
Reivindicando-se abertamente como pedófilo, Tony Duvert conseguiu tornar-se uma figura pública respeitada e um escritor de renome graças à atitude aberta e tolerante dos intelectuais para a pedofilia e a sexualidade das crianças nos anos 70. Dois ensaios em particular, O sexo bem comportado (1974) e L'Enfant au masculin (1980), ilustram suas convicções, as quais se encontram transpostas também em vários dos seus romances, nos quais as relações pedófilas com meninos ocupam um lugar preponderante. Entre os mais conhecidos figuram Quand mourut Jonathan (1978) e L'Île Atlantique (1979). Colaborou também em revistas como Gai Pied e Masques.