Dylan Ricardo, brasileiro da cidade de Recife, mas, cidadão do mundo. Viveu na Palestina e em Montreal, Canadá, país do qual obteve cidadania. Em viagens aos EUA, Portugal, Inglaterra, Cuba e Cabo Verde, bem como pelo interior de sua terra, Brasil, buscou inspiração para futuras obras, as quais hoje escreve dedicadamente pelas madrugadas. Insone contumaz, da noite colhe dolorosas memórias, que são utilizadas como inspiração para seus escritos.
Escritor e poeta, é autor das obras Mil Poemas e um Suicídio (este com cem sonetos e um conto), Contos noturnos (com dez contos de terror) No Zênite da Insanidade, Asas de Pedra, Do Inferno e Estado Terminal, todos com poemas de inspiração gótica e ultrarromântica nos quais descreve liricamente trajetórias existenciais abarrotadas de desânimo, decepções e sonhos destruídos. Trazendo reflexões ao leitor sobre a sua própria existência, seus desejos e atos praticados. Muitos desses poemas tornaram-se crônicas do cotidiano de uma personalidade insatisfeita, realista e questionadora, por se referirem a assuntos voltados ao relacionamento humano, às lembranças e à efemeridade da vida.
Além de dedicar-se no momento a outros livros de poesias, enveredou também por contos voltados ao horror, ao sobrenatural e às peças de teatro.
Seu interesse e sombria necessidade de investigar os insanos hábitos humanos o levaram a aprofundar-se não só em estudos de filosofia e psicologia, mas na própria literatura. O que lhe auxiliou bastante na descoberta de seu estilo. E assim, utilizando sua experiência de vida somada à técnica adquirida pelas contínuas leituras, desenvolveu seus escritos.
Filho de musicistas, pai maestro, compositor e violinista e mãe violoncelista, sempre esteve ligado às artes desde a infância. Quando criança frequentava, levado por seus pais, aos ensaios da Orquestra Sinfônica de Recife, que ocorriam no Teatro de Santa Isabel. Localizado em sua cidade.
Apesar de viajar por outras terras, o que lhe atrai é transitar pela região intensa do sentimento. Da psique autoagressiva dos retraídos. O ser e suas incertezas emocionais, as imperfeições de suas escolhas e a devastação psíquica delas decorrente.
Absolutamente fascinado por Byron, Verlaine, Baudelaire, Rimbaud, Keats, Shelley, Mallarmé, Álvares de Azevedo, Augusto dos Anjos, As irmãs Brontë, Jane Austen, Edgar Allan Poe, dentre tantos, mescla estilos, dependendo da fase em que se encontre. Vai desde a morbidez do "Mal do século" até o cru realismo contemporâneo derivado da desesperança e da certeza da transitoriedade.