Polímata francês cujas áreas de interesse incluíam antropologia, psicologia, sociologia, medicina, e física. Ele é mais conhecido por seu trabalho em 1895, A Multidão: Um Estudo da Mente Popular, considerado um dos trabalhos seminais da psicologia das multidões.
Le Bon teorizou que a nova entidade, a "multidão psicológica", emerge da incorporação da população reunida, não apenas formando um novo corpo, mas também criando uma "inconsciência" coletiva. Quando um grupo de pessoas se reúne e se aglutina para formar uma multidão, há uma "influência magnética dada pela multidão" que transmuta o comportamento de cada indivíduo até que ele seja governado pela "mente grupal". Esse modelo trata a multidão como uma unidade em sua composição que rouba de cada membro individual suas opiniões, valores e crenças; como Le Bon declara: "Um indivíduo em uma multidão é um grão de areia em meio a outros grãos de areia, que o vento agita à vontade"