Friedrich Gorenstein

Friedrich Naumovich Gorenstein, ou Fridrikh Gorenshtein, era um autor soviético / russo e roteirista.

O futuro escritor nasceu em 18 de março de 1932 em Kiev. O pai de Friedrich, professor de economia política, foi preso em 1935. E dois anos depois ele foi baleado. Desde então, Friedrich começou a levar o nome de sua mãe - Felix Prilutsky. No entanto, o escritor mais tarde recuperou seu sobrenome e nome original. Durante a Grande Guerra Patriótica, a mãe de Friedrich, que trabalhava como diretora de uma casa para jovens infratores, foi com o filho para a evacuação de Berdichev. No entanto, a mulher não pôde sobreviver à viagem e morreu na estrada perto da cidade de Orenburg. Após a morte da mãe, Friedrich foi colocado em um orfanato. Depois da guerra, o menino deixa o orfanato e mora com suas irmãs Zlota e Rachel em seu Berdichiva natal.
Durante vários anos, Gorenstein Friedrich Naumovich tem trabalhado como operário. O jovem escritor termina o Instituto de Mineração de Dnepropetrovsk e desde 1961 trabalha como engenheiro. Mais tarde, Frederico mudou-se para Moscou, onde estudou nos cursos do Cenário Superior. Durante esse tempo, Gorenstein escreveu roteiros para dezessete filmes. No entanto, apenas cinco deles foram implementados.
Além disso, Frederico escreveu para revistas. Suas obras não queriam publicar, então a maior parte da criatividade entrou na caixa. Na URSS, houve apenas um conto escrito pelo escritor “Uma casa com uma torre”. Aconteceu em 1964 na revista "Juventude". Graças a uma única publicação, Friedrich fez um nome e atraiu a atenção.
O trabalho de Gorenstein foi muito apreciado pelas pessoas a quem ele deu para ler seus trabalhos inéditos. Foi um círculo bastante estreito de pessoas, incluindo cineastas (Andrei Konchalovsky, Andrei Tarkovsky), críticos (Benedict Sarnov, Lázaro Lazarev, Anna Berzer), escritores (Yuri Trifonov) e outras elites intelectuais.
Desde 1978, Friedrich Gorenstein foi publicado no exterior. Além disso, o escritor decidiu emigrar da União Soviética. Desde 1980, Gorenstein vive na Áustria, na cidade de Viena. Depois de algum tempo, o escritor mudou-se para Berlim Ocidental, como candidato a uma bolsa de estudos criativa do serviço de intercâmbio alemão DAAD. Assim, Frederico tornou-se o primeiro escritor russo a receber uma bolsa de estudos de prestígio.
As obras de Gorenstein são ativamente publicadas no New York Word e em vários periódicos emigrantes como Grani, Syntax, Continent, etc. Depois de 1992, quando Gorenstein teve uma edição de três volumes em Moscou, o escritor foi completamente esquecido e parou de publicar seus livros. Ignorou Frederick e críticos literários. Durou como os dez anos inteiros. No entanto, os trabalhos de Gorenstein continuaram a publicar no exterior. Assim, nos anos 90, na França, publicados 8 livros do escritor, na Alemanha - 11.
Gorenstein Friedrich Naumovich morreu em 2 de março de 2002 em Berlim. A causa da morte foi uma doença grave, com a qual o talentoso escritor lutou por vários anos. Frederico não viveu apenas alguns dias antes de completar 70 anos. Gorenstein foi enterrado em Weissensee - um dos mais antigos cemitérios judaicos.
Friedrich Gorenstein escreveu vários trabalhos em sua vida que são reconhecidos pelos clássicos do mundo. No entanto, a maior popularidade trouxe-lhe um romance chamado "Place", que foi lançado em 1976. O livro consiste em três partes e um epílogo. Todos os eventos ocorreram na Rússia nos anos 50, quando Stalin morreu e Khrushchev chegou ao poder.
A narração é conduzida em nome de um jovem chamado Gosha Zvibyshev - um órfão e filho do reprimido. O autor tenta retratar a crueldade do regime comunista, com o qual o personagem principal colidiu. No romance, alguns motivos autobiográficos são traçados.
Friedrich Gorenstein se estabeleceu como um bom dramaturgo. Por exemplo, uma peça chamada "Baby Killer" (1985), que contou sobre Peter the First e o jovem príncipe Alexey, foi encenada na Rússia. Ao longo dos anos, este trabalho não desapareceu das cenas dos famosos teatros de Moscou. A peça recebeu muitas críticas e críticas lisonjeiras dos críticos.