É aos nove anos, no hospital, que Mireille Calmel começa a escrever. Os médicos não lhe dão esperança de vida, mas ela convence-se que não morrerá desde que escreva. E cura-se, lentamente. Desde então, a escrita nunca mais saiu da sua vida, apesar da sua paixão pelo teatro, as suas tournées de cantora nos bailes populares, as dificuldades em conjugar ambas as actividades.
Em 1995, surge-lhe a inspiração da história de Leonor de Aquitânia. Sete anos mais tarde o romance é publicado em França… e desde então o milagre renova-se todos os dias: sete grandes editores europeus contribuem para que a autora venda um milhão de exemplares só na Europa, um número à altura do extraordinário êxito deste livro.