Hugo von Hofmannsthal (1874–1929), poeta, dramaturgo, ensaísta e libretista, foi criado em Viena. Filho de um banqueiro, Hofmannsthal começou a publicar sob o pseudônimo de Loris quando tinha apenas dezesseis anos. A juventude, talento e precocidade de Hofmannsthal impressionaram o Café Griensteidl, o epicentro da Viena literária; O crítico Hermann Bahr, em particular, ficou surpreso que alguém usando o pseudônimo de um "poodle bem-preparado" e com a figura de um "bom e esbelto pageboy" pudesse escrever poesia e prosa tão brilhantes. Nos anos seguintes, Hofmannsthal escreveu peças de sucesso e versos influenciados pelo movimento simbolista. Ele fez amizade com críticos e escritores como Richard Beer-Hofmann, Gerhart Hauptmann e Stefan George, para cuja revista literária ele escreveu. Uma viagem a Paris em 1900 o apresentou a Maurice Maeterlinck, Auguste Rodin e Anatole France. Naquela época, porém, Hofmannsthal se afastou da poesia simbolista; sua crise estética é registrada, em parte, em sua famosa obra de 1902, "Uma Carta" (frequentemente referida em inglês como "A Carta do Senhor Chandos"), na qual um jovem nobre enfrenta a futilidade da linguagem. Hofmannsthal começou a trabalhar quase inteiramente para o palco e, em 1906, conheceu e começou a colaborar com Richard Strauss. Nos vinte anos seguintes, produziu libretos para óperas de Strauss como Der Rosenkavalier, Ariadne auf Naxos e Die Frau ohne Schatten. Durante a Primeira Guerra Mundial, Hofmannsthal trabalhou para uma agência de propaganda do Ministério da Guerra; no final de sua vida, ele defendeu a cultura austríaca na esperança de que a arte pudesse salvar a Europa da violência política. Ele morreu em 1929, dias depois que seu filho mais velho se suicidou.