É considerado um dos mais significativos e controversos especialistas em direito constitucional e internacional da Europa do século XX. A sua carreira foi manchada pela sua proximidade com o regime Nazista O seu pensamento foi influenciado pela teologia católica, tendo girado em torno das questões do poder, da violência, bem como da materialização dos direitos.
Além de direito constitucional e internacional, a sua obra abrange outros campos de estudo, como ciência política, sociologia, teologia, filologia germânica e filosofia. Ademais, da sua produção literária constam não somente textos de natureza jurídica ou política, mas também sátiras, relatos de viagem, investigações em história intelectual e exegeses de textos clássicos da língua alemã.
Schmitt é hoje lembrado não só como um "jurista maldito" (sobretudo em razão do seu engajamento na causa nacional-socialista) e como um adversário da democracia liberal, chegando a ser chamado por um de seus críticos, o jurista alemão Günter Frankenberg, de "coveiro do liberalismo" e "Cassandra de Plettenberg do direito público", mas também como um "clássico do pensamento político" (Herfried Münkler). As mais importantes influências sobre o seu pensamento provieram de filósofos políticos, tais como Thomas Hobbes, Niccolò Machiavelli, Jean-Jacques Rousseau, Juan Donoso Cortés, Georges Sorel, Vilfredo Pareto e Joseph de Maistre.
As suas idéias continuam atraindo atenção de filósofos e cientistas políticos contemporâneos, dentre eles: Giorgio Agamben, Jacques Derrida, Paul Gottfried e Chantal Mouffe.