Giselle Jacques é gaúcha de Porto Alegre-RS. Graduada em Jornalismo e pós-graduada em Cinema, ambas pela PUC-RS, essa autora sempre teve um único sonho profissional: passar a vida escrevendo. Seus primeiros escritos – algumas poesias e contos – surgiram ainda na transição da infância para a adolescência. Todavia, Giselle conta que, antes mesmo de aprender a ler, já brincava de fazer livros, jornais e filmes.
A adolescência foi marcada pelo livro As Brumas de Avalon – seu livro de cabeceira – e por contos românticos. O primeiro romance aconteceu aos 18 anos de idade. Porém, desencorajada pela família (escritor não é uma profissão!), a autora deixou o sonho literário pela realidade do jornalismo, da fotografia e, logo, uniu tudo isso às artes cinematográficas para se tornar diretora e roteirista de cinema e publicidade por 12 anos.
Nesse período, de 2000 a 2005, Giselle arrematou nada menos do que cinco prêmios de cinema e vídeo, entre eles o de Melhor Curta-Metragem do Festival de Gramado. Em 2007, todo esse universo de imagens e histórias foi deixado de lado por um projeto muito maior: a filha Melissa.
Em 2010, o antigo sonho de ser escritora levou Giselle de volta ao mundo da escrita criativa. Foi quando nasceu o dramático e comovente romance A Casa da Montanha e, logo a seguir, a Editora Escândalo – da qual Giselle foi CEO e Editora-Chefe até 2015. O sucesso obtido com a publicação do primeiro livro levou ao despojado e atualíssimo O Livro de Alexia, rapidamente esgotado nas prateleiras das livrarias.
Com uma técnica própria de escrita criativa, Giselle mantém a habilidade de concluir longos romances em poucas Giselle Jacquessemanas. Rendendo seu talento ao estilo literário do coração – a ficção fantástica – a romancista lançou em 2015 o polêmico A Estrela da Manhã, sua versão do Antigo Testamento bíblico. No mesmo ano, Giselle conquistou o 1º lugar no 11º Prêmio Maximiano Campos de Literatura na categoria Miniconto, além de Menção Honrosa no mesmo prêmio, na categoria Contos.
Em 2016, dois romances LGBT, intitulados Lucca e O Mestre são lançados no início do ano. O primeiro trata de autoaceitação e enfrentamento da homofobia, o segundo remonta à época vitoriana, na qual a homossexualidade era crime na Inglaterra. Além desses, Giselle lança sua primeira coletânea de contos Jardim D’Lírios Negros, explorando profundamente a psique feminina.
2016 também é pontuado pelo lançamento do romance de fantasia Quarto Crescente, marco na careira da escritora por se tratar de sua criação mais antiga e que levou exatos 25 anos para ser publicado. E nesse clima de volta ao passado, as crônicas do blog pessoal da autora deram origem a uma série em e-book, iniciada com o livro Catarticamente Vol. 1 e muito bem aceita pelo público leitor.
Em 2017, a produção de e-books segue a plenos motores. Giselle lança o segundo volume de suas crônicas, Catarticamente Vol. 2, e as noveletas Blefe (LGBT), Lágrima para Michelangelo e Números Primos, que obtiveram excelentes críticas dos leitores da plataforma Wattpad e seguem cativando o público no site da Amazon.