Lou Carrigan




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Lou Carrigan


Antonio Vera Ramírez


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Nascimento: 02/07/1934 | Local: Espanha - Catalunha - Barcelona

Antonio Miguel de los Ángeles Custodios Vera Ramírez (2 de Julho de 1934, Barcelona, Catalunha) é um prolífico escritor espanhol conhecido por seu pseudônimo Lou Carrigan, que usou para escrever romances de Aventura, Faroeste, Espionagem e Ficção Científica. Ele é um típico representante do que é conhecido por literatura Pulp / Pulp Fiction. Usou diversos pseudônimos, incluindo: Lou Carrigan, Angelo Antonioni, Crowley Farber, Mortimer Cody, Lou Flanagan, Anthony Hamilton, Sol Harrison, Anthony Michaels, Anthony W. Rawer, Angela Windsor e Giselle.

No Brasil, ele é conhecido pela série de espionagem "ZZ7 Brigitte Montfort" (1965 - 1992), publicada nos anos '60 pela editora brasileira Monterrey, fundada pelos espanhóis Luis de Benito e Juan Fernandez Salmerón.

Em 2000, Ramírez foi contactado por Juan Alberto Fernández Nunes, dono da editora, para criar romances de Giselle, a mãe de Brigitte, criada para o romance Giselle Montfort (1948) de David Nasser e que deu origem a série da filha.

O autor terminou quatro romances em 2001, que não chegaram a ser publicados devido ao falecimento do proprietário da editora.

Em Março de 2014, foi anunciado um projeto de uma série de televisão com a personagem para o canal por assinatura GNT.

A profundidade e o conhecimento profissional dos assuntos tratados, fez com que durante certo tempo a imprensa brasileira acreditasse que "Lou Carrigan" fosse algum agente da CIA contratado pela editora Monterrey para escrever as aventuras.

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Brigitte Montfort

Brigitte Montfort é uma personagem fictícia da coleção de livros de bolso pulp ZZ7, lançado no Brasil nos anos 1960. A personagem foi criada por José Alberto Gueiros e inicialmente escrito por J. F. Krakberg, e depois continuou em espanhol por Lou Carrigan (Antonio Vera Ramírez, que nasceu em Barcelona), e publicado pela primeira vez em português pela Editora Monterrey.

Filha da espiã Giselle Montfort (uma criação do jornalista brasileiro David Nasser, que fez grande sucesso em seu lançamento em 1948 com capítulos diários no jornal Diário da Noite e depois em livros de bolso) e um estrategista nazista chamado Fritz Bierrenbach, Brigitte é uma agente da CIA e personagem de histórias de espionagem que ocorrem na época da Guerra Fria.

As aventuras de Brigitte Montfort – também chamada de "Baby" Montfort – fazem parte dos livros de bolso da coleção ZZ7, lançados no Brasil entre 1965 e 1992, e sua imagem foi criada pelo ilustrador e desenhista Benício (nome artístico de José Luiz Benício da Fonseca - Rio Pardo, 14 de Dezembro de 1936 – Rio de Janeiro, 7 de Dezembro de 2021), um ilustrador e desenhista brasileiro.

A imagem da personagem Brigitte Montfort foi baseada na socialite carioca Maria de Fátima Priolli. Realmente, muito parecidas. VEJA OS DESENHOS E COMPARE COM AS FOTOS AGORA: http://passarelacultural.blogspot.com/2009/09/sessao-nostalgia-maria-de-fatima.html .

As primeiras capas foram feitas por um ilustrador holandês chamado Hack.

Em quase três décadas, foram publicadas exatas 500 histórias originais, entre 1965 e 1992, em séries denominadas vermelha, azul e verde (a cor da logomarca ZZ7 no livreto), em formato de bolso. Também na Espanha as aventuras de "Baby" Montfort foram publicadas, com o nome de "La Espía más Bella-Baby", pelas editoras Rollán, Bruguera e Vera; atualmente é publicada pela Dlrorean Ediciones.

Perfil de Brigitte Montfort:

Em 1942, antes de morrer fuzilada em Paris por espionagem contra os Nazistas que ocupavam a França, Giselle Montfort (a mãe de Brigitte Montfort) conseguiu enviar seu bebê recém-nascido, Brigitte, fruto de seu relacionamento com um estrategista Nazista chamado Fritz Bierrenbach, para os Estados Unidos, através da Resistência francesa.

Nascida na França, Brigitte foi criada nos EUA (Estados Unidos da América) por pais adotivos e cursou a Universidade de Columbia, formando-se em Jornalismo, onde conseguiu sucesso muito cedo e recebeu o Prêmio Pullitzer por suas reportagens humanísticas e políticas. Ainda muito jovem, ocupou a chefia da seção internacional do poderoso jornal novaiorquino Morning News, onde seus grandes amigos eram o editor de esportes e eterno apaixonado Frank Minello e o diretor-geral Mick Grogan. Extremamente atraente e sexy, seu carisma e sucesso profissional a faziam circular pelo jet-set internacional e a viver num grande apartamento de cobertura no Crystal Building, na Quinta Avenida, em frente ao Central Park, na cidade de Nova York.

O que nenhum de seus colegas sabia era que, operando com a fachada de "jornalista internacional" em suas viagens pelo mundo, Brigitte era uma das MAIS SECRETAS ESPIÃS da CIA, codinome "Baby", número de código N.Y. 7117, poliglota, especialista em artes marciais e no uso das mais diversas armas, uma lenda no meio da espionagem a qual nenhum espião inimigo conhecia ou se tivesse conhecido pessoalmente não estava mais vivo, chefiada por Charles Alan Pitzer, superintendente do escritório da CIA em Nova York e pelo misterioso Mr. Cavanagh, diretor-geral.

Em suas inúmeras aventuras internacionais – sempre com uma pequena pistola automática de cabo de madrepérola presa no interior da coxa por uma cinta liga – "Baby" Montfort combateu os inimigos dos Estados Unidos e do "mundo livre", usando seu senso de justiça e espírito humanista em benefício da Humanidade para fazer seletos e secretos amigos pelo mundo: John Pearson, o "Fantasma", do MI6 britânico, o narigudo e simpático Monsieur Nez, chefe da contra-espionagem francesa e "Alexandria", nome de código do maior espião alemão de todos os tempos.

Mas de todos os homens que conheceu e se relacionou, Brigitte teve apenas um grande amor na vida: o maior de todos os espiões, "Número 1", um ex-espião da CIA ainda ativo como freelancer, que deixou a agência de espionagem americana por ter sido traído no passado pela própria agência e por seu governo, com quem vive várias noites de amor e jornadas de aventuras.

Brigitte Montfort, a filha de Giselle Montfort
https://pt.wikipedia.org/wiki/Giselle_Montfort

Brigitte Montfort, Personagem Criada Por: José Alberto Gueiros, J. F. Krakberg, Lou Carrigan
Nome Original: Brigitte Bierrenbach Montfort
Outro Nome: Baby
Identidade de Gênero: Mulher Cisgênero (Biológica)
Expressão de Gênero: Feminina
Orientação Sexual: Heterossexual
Data de Nascimento: 2 de Julho de 1939, na França
Origem: França e Estados Unidos da América
Ocupação: Jornalista e Espiã da CIA
Características Físicas: Cabelos Pretos e Olhos Azuis Reluzentes
Aparições na Série: ZZ7
Ano da Primeira Aparição: 1965, no Brasil
Editora: Monterrey
País de Origem da Editora: Brasil

https://pt.wikipedia.org/wiki/Brigitte_Montfort

SOBRE Maria de Fátima Monteiro, aliás, Maria de Fátima Priolli (a linda carioca que inspirou a imagem da maravilhosa personagem):

Era Abril de 1967. Os diretores dos clubes cariocas já estavam ansiosos para apresentarem à imprensa suas candidatas ao título de Miss Guanabara. Ao mesmo tempo, muitas jovens bonitas começavam a circular mais, a fim de serem notadas e convidadas para desfilarem no Maracanãzinho em busca do título que um ano antes tinha sido conquistado por Ana Cristina Ridzi. Foi nesse clima que a revista MANCHETE publicou uma foto de Maria de Fátima Monteiro.

No dia 06/05/1967, a mesma revista circulou em todo o Brasil com Maria de Fátima na capa e uma foto sua em página dupla, imagens de Paulo Scheunstuhl. O texto da reportagem dizia:

"MARIA DE FÁTIMA, UM MODELO DE MULHER"

"Maria de Fátima Monteiro. Morena. Olhos verdes. Vinte anos. Adora os Beatles. Minisaia, sim. Casamento, ainda não. Há muitos dias, o telefone de sua casa não para de tocar. Produtores de televisão, diretores de cinema, agências de publicidade e revistas estrangeiras estão mais do que interessadas nela. Tudo isso começou, abrindo um sonho novo para Maria de Fátima, depois que MANCHETE publicou sua foto de biquíni, lançando uma jovem até então desconhecida como candidata a candidata ao concurso de Miss Guanabara. Ela atende e responde amavelmente a todos os telefonemas: uns querem fotografá-la para uma reportagem; outros tentam provar que nada melhor existe no mundo do que ser modelo famoso."

Cercada de convites por todos os lados, Maria de Fátima não perde a calma (sua beleza é firme, tranquila, consciente, simples). A única coisa que a fascina é o cursinho de Medicina, onde perde (“ganho!”) oito horas de estudos diários. E um sonho secundário: pilotar carros de corrida. Maria de Fátima admite que, no máximo, poderá aceitar uma proposta para ser manequim. Não tem opinião formada sobre a guerra do Vietnã, nem sobre política, mas confessa, baixinho: “Sou fã de Carlos Lacerda...” Lamenta, finalmente, sua retirada voluntária do concurso Miss Guanabara, mas acha que, mesmo assim, os dias de candidata a candidata já deram trabalho e alegria enormes.

Para decepção de milhares de pessoas que adorariam vê-la na passarela, Maria de Fátima desistiu de disputar o Miss Guanabara. Para satisfação de muitas garotas, que viam nela a mais forte concorrente, Maria de Fátima preferiu aparecer na mídia como modelo fotográfica.

Em 03/06/1967, Manchete voltou a circular com duas páginas coloridas mostrando Maria de Fátima vestindo roupas criadas por Maurício Zacarias, no estilo militar, inspiradas em Mao Tsé-Tung. Era a última tendência da moda na Europa. Com fotos de Paulo Scheunstuhl, a matéria elogiava Maria de Fátima “...agressivamente bela, ferozmente elegante... rosto desafiador, assustadoramente bela...” e afirmava:

"Alguns a consideram a mulher mais bonita deste país – uma espécie de Miss Brasil sem necessidade de subir à passarela para se submeter ao julgamento popular. Mas Maria de Fátima prefere ser apenas Maria de Fátima, professora numa escola do Leblon e manequim nas horas vagas. Tendo da vida uma só queixa: contra os homens que fazem as leis, os quais não deixam a mulher seguir a carreira militar. Que belo soldadinho ela seria! “Seria, não: é”, afirmou categoricamente Maurício Zacarias. E para comprovar o que dizia, adotou o estilo militarista, que permite agora a Fátima realizar elegantemente o seu sonho. Outros modelos estão à disposição de outras tantas jovens moderninhas."

Maria de Fátima serviu de inspiração para o artista gráfico José Luiz Benicio da Fonseca criar o rosto de Brigitte Montfort, personagem das dezenas de livros de Lou Carrigan (Coleção ZZ7, Editora Monterrey, Rio de Janeiro).

A personagem Brigitte Montfort, a "Baby", era mestre dos disfarces, inteligentíssima, poliglota, corajosa, milionária, bela e poderosa espiã Número Um da CIA.

O programa dominical Fantástico, da TV Globo, na noite do domingo de 16/04/1978, exibiu a reportagem A Lista das Mulheres Mais Bonitas de 1978, com base na opinião de personalidades famosas como Ivo Pitanguy, Jambert, Clodovil, Giba Um, Guilherme Guimarães, José Tavares de Miranda e Hildegard Angel.

Na referida matéria, entre os nomes citados como das mulheres mais bonitas estavam o de uma única Miss: Marta Rocha (Miss Bahia, Miss Brasil e vice-Miss Universo 1954) e o de Maria de Fátima Monteiro, aliás, Maria de Fátima Priolli.

O sobrenome Priolli era por conta do seu casamento com Mário Priolli, dono da casa de espetáculos Canecão.

Justino Martins, jornalista, justificou sua decisão por Maria de Fátima: “...ela é alegre, inteligente e com um sorriso capaz de iluminar até o Canecão.”

Se Maria de Fátima Monteiro tivesse disputado o Miss Guanabara 1967, independente do resultado, estaria hoje na lista oficial de Misses inesquecíveis. No entanto, de toda e qualquer forma, ela continua - e continuará - na lista das mulheres mais belas de todos os tempos.

Brigitte Montfort (a personagem) e Maria de Fátima Priolli (a musa inspiradora para a criação da imagem da personagem), ambas realmente BELAS.

P.S.: Maria de Fátima Priolli é prima da atriz e bailarina Maria Lúcia Priolli https://www.instagram.com/marialuciapriolli/ ( e esta última é a mãe do cantor carioca Felipe Dylon https://www.instagram.com/felipedylon/ ). Detalhe só por curiosidade.

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João gregorio
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