André Parrot

André Parrot (15 de fevereiro de 1901 Désandas, Doubs — 24 de agosto 1980 em Paris, França) Foi um arqueologo francês especialista em oriente médio, professor e curador do Musées Nacionaux, nascido em Désandans, no Département de Doubs, na Région Franche-Comté, fronteira suiça, filho de pastor luterano, estudou teologia em Sorborne, formouse em Arqueologia na Ecole du Louvre, pós-graduou - se na Ecole Archéologique Francaise (1926 - 1927), onde iniciou sua notável carreira de arqueologo, liderou extensas escavações francesas em Tello e Larsa, no Iraque (1930 - 1933), em Mari, Síria (1933 - 1964). Em 1936 foi professor na Ecole du Louvre e na Faculté de Théologie de Paris, tornando-se Conservateur en chef (Curador - chefe) dos Musées Nationaux em 1946. Foi o primeiro Directeur do Musée du Louvre (1968 - 1972), casou-se com a organista da Oratoire du Louvre, Marie-Louise Girod, 1960. Foi o descobridor e principal escavador do Estado de Mari, supervisionando as escavações locais por um período de 40 anos, 1933 - 1974. Mari era sede de um império que parece ter dominado toda Mesopotâmia, até a Síria ser conquistada por Sargão de Acade, posteriormente o rei babilônico Hamurabi conquistou a região e destruiu a cidade, a maneira com a qual a cidade fora destruída possibilitou que algumas ruínas e milhares tábuas em cuneiforme permanecessem preservadas, em 1934 na cidade de Abu Kemal, ao leste da Síra sobre o rio Eufrates, fronteira do Iraque, Parrot desenterrou uma estátua contendo a inscrição "Lamgi-Mari", rei de Mari, sumo sacerdote de Enlil, essa descoberta confirmou a existência de uma cidade na mesopotâmia chamada Mari. A recuperação de mais de 20.000 tábuas de argila com escrita em cuneiforme, escritos durante o reinado de Zimrilim (1775 - 1761 a.C.) foram essenciais para a compreensão da história da Ásia Ocidental, especialmente para o comportamento social na Idade Patriarcal. Alguns de seus estudos apresentam similaridade de pessoas e comportamentos mencionadas no Velho Testamento aclarando relatos bíblicos. Suas descobertas sobre Mari foram publicadas em numerosos artigos, periodicos e livros, incluindo os notáveis: Mari, une Ville perdue (1936), Archéologie Mésopotamienne (1946 - 1953), Mission archéologique de Mari, três volumes (1956 - 1967), Abraham et son temps (1962), Les fouilles de Mari (1970 - 1971), L'aventure archéologique (1979). Uma revista trimestral francesa sobre a arte e arqueologia oriental. Foi honrado como Commandeur de la Légion d'honneur e membro da Académie des inscriptions et belles-lettres.