John Blackburn

John Blackburn nasceu em 1923 na aldeia de Corbridge, Inglaterra, o segundo filho de um clérigo. Blackburn frequentou o Haileybury College perto de Londres no início de 1937, mas sua educação foi interrompida pelo início da Segunda Guerra Mundial; a sombra da guerra e da Alemanha nazista, mais tarde desempenharia um papel em muitas de suas obras. Ele serviu como oficial de rádio durante a guerra na Marinha Mercante de 1942 a 1945 e retomou seus estudos posteriormente na Durham University, obtendo seu diploma de bacharel em 1949. Blackburn lecionou por vários anos depois disso, primeiro em Londres e depois em Berlim, e casou-se com Joan Mary Clift em 1950. Retornando a Londres em 1952, ele assumiu a gestão da Red Lion Books.

Foi lá que Blackburn começou a escrever, e o sucesso imediato em 1958 de seu primeiro romance, A Scent of New-Mown Hay, o levou a seguir a carreira de escritor em tempo integral. Ele e sua esposa também mantinham uma livraria antiquária, uma carreira secundária que informaria alguns dos trabalhos de Blackburn, incluindo o bibliomisterioso Blue Octavo (1963). A Scent of New-Mown Hay tipificou a abordagem que viria a caracterizar os vinte e oito romances de Blackburn, que desafiavam a categorização fácil em sua mistura única e convincente dos gêneros de ficção científica, horror, mistério e suspense. Muitos dos melhores romances de Blackburn surgiram no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, com uma série de sucessos que incluíam os clássicos A Ring of Roses (1965), Children of the Night (1966), Nothing but the Night (1968; adaptado para 1973). filme estrelado por Christopher Lee e Peter Cushing), Devil Daddy (1972) e Our Lady of Pain (1974). Um tanto incomum para um escritor de terror popular, os romances de Blackburn não só tiveram sucesso com o público leitor, mas também ganharam ampla aclamação da crítica: o Times Literary Supplement o declarou "o mestre do horror de hoje" e o comparou com os irmãos Grimm, enquanto a Penguin Encyclopedia of Horror and the Supernatural o considerava "certamente o melhor romancista britânico em seu campo" e o St James Guide to Crime & Mystery Writers o chamou de "um dos romancistas mais praticantes da Inglaterra na tradição do romance de suspense".

Quando Blackburn publicou seu romance final em 1985, grande parte de sua obra já estava esgotada, uma negligência inexplicável que continuou até Valancourt começar a republicar seus romances em 2013. John Blackburn morreu em 1993.