Com o aumento da expectativa de vida, um grande número de indivíduos atinge uma idade crítica para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas causadoras de demências. Dentre elas encontra-se em destaque a Doença de Alzheimer, que é caracterizada por um quadro clínico de declínio progressivo e irreversível de algumas funções cognitivas e intelectuais. As anormalidades histopatológicas observadas no tecido cerebral obtido através de autopsias para o diagnóstico definitivo são: emaranhado neurofibrilares e placas senis encontrados em diversas regiões. O presente estudo comparou a presença de placas senis e emaranhados neurofibrilares com a imunohistoquímica e histologia convencional em cortes histológicos de hipocampo de portadores de Doença de Alzheimer, considerando também os aspectos clínicos e epidemiológicos. Foram analisados 53 preparações histológicas de hipocampo de indivíduos portadores da Doença de Alzheimer. Destes, apenas 34 seguiram para a produção de lâminas e posterior coloração. A idade média foi de 80,03±8,83, com um percentual de 76,5% do sexo feminino e 23,5% masculino. A reação imunohistoquímica com a proteína TAU mostrou uma maior capacidade de visualização das placas e emaranhados no hipocampo (p-valor