Aventura na Amazônia é assim: uma salada de vivências, uma escola, um convite a ir além, a acreditar em si, a testar-se. Ao contrário de alguém que ficaria preso a seu mundinho, incapaz de aceitar desafios (se tem uma coisa que ela, leitora de Joyce, gosta, é aceitar desafios), Moina mostra que (em trocadilho a Richard Bach) longe é um lugar que existe, sim. É só ir lá e ver, conferir, conhecer. E aprender. Estão no novo livro as mesmas motivações que a levaram a registrar suas memórias de Santa Cruz do Sul dos idos de 1930 e 1940, a sua infância e adolescência, em Uma Janela para o Passado. Estão igualmente a simplicidade e o agradável sabor humano já explorado em seus dois livros infantis, Tato e Tóbi.