Há dez anos o jornalista Airton Ortiz trocou uma cômoda vida de empresário bem-sucedido no ramo editorial para se dedicar ao jornalismo de aventura, no qual ele poderia unir seu hobby, o montanhismo, à prática da profissão escolhida ainda na adolescência e que o levara a cursar a faculdade de comunicação.
Decidido a investir em satisfação pessoal em vez de dinheiro, indenizou seus funcionários, fechou a empresa - uma das mais tradicionais do ramo no país, com 15 anos de atividades -, comprou uma mochila e partiu para a África. Na cabeça, um desejo: viver uma grande aventura.
Caso o projeto terminasse bem, talvez Airton Ortiz escrevesse um livro, uma forma de incentivar outras pessoas a se dedicarem um pouco mais a curtir a vida de forma mais densa, mais plena de realizações. Afinal, vencer os desafios estabelecidos por nós mesmos enobrece a alma, pois nos mostra a extraordinária força que temos e que só vem à tona quando exigida além do limite inicialmente imaginado.
Depois de muita peripécias na viagem entre a África do Sul, onde fora assaltado, e a Tanzânia, onde fizera um grande safári pela savana africana, ficando às vezes cara a cara com os leões, Airton Ortiz finalmente chegou ao pé do lendário monte Kilimanjaro, onde encontrou Horst Schejok, um alemão em busca da mesma realização. Parceiros reunidos pelo acaso, logo se identificaram no grande sonho de pisar nas neves da montanha mais alta do continente africano. Alugaram equipamentos, contrataram um guia - exigência do governo local -, um cozinheiro, um carregador, e estava montada a pequena expedição.
Além da tensão provocada pelos perigos exóticos e das reviravoltas enfrentadas pelos dois montanhistas, o leitor acompanhará neste livro de aventuras uma jornada que o levará ao cume do mítico Kilimanjaro. Mais do que entretenimentos, no entanto, o leitor perceberá grandes lições de virtude ao longo do caminho: homens descobrindo seus verdadeiros caracteres à medida que seus sofridos passos os levam ao topo da África.
Mais do que tudo, uma história com final feliz, um relato que mereceu o livro Aventura do Topo da África.
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