Balanced Scorecard

O livro expõe como uma preocupação latente nos anos 1980 foi trabalhada por Kaplan até que, em 1992, junto com Norton, chegou ao BSC. Expõe as evoluções do que nasceu uma ferramenta para avaliação de desempenho até constituir-se, no ano de 1996, em um sistema de gestão estratégica. É uma importante contribuição para que não se incorra no equívoco comum de confundir o BSC com um conjunto de indicadores.
A organização do texto enfatiza a ponte entre Kaplan e Norton (2004) e Kaplan e Norton (2001), entre a elaboração dos "mapas estratégicos" e a consolidação da "organização focada na estratégica". O que é conseguido com a explicitação dos processos pelos quais o planejamento estratégico se vincula ao planejamento operacional (chão de fábrica e orçamento).
O livro, diferentemente da literatura corrente sobre o tema, simplesmente elogiosa ao BSC, trata das dificuldades reais para o desenho dos componentes do mapa estratégico e para o seu uso como instrumento de gestão estratégica. Facilita o leitor por agrupar os desafios de implementação de acordo com as etapas em que aparecem: (1) antes de decidir implementar; (2) uma vez decidido, antes de começar a implementar; (3) ao desenhar o BSC; (4) ao implementar o BSC; (5) depois de implementar, ao vincular com o sistema de recompensas.