Do mesmo autor de Moby Dick, é constantemente comparado a O Processo, de Kafka, por conta de seu personagem principal: um escrivão que é esmagado pelo cotidiano no escritório. De tanto fazer a mesma coisa, copiar textos jurídicos horas e horas por dia, Baterbly vai se tornando repetitivo. Rejeita qualquer nova função com a mesma frase – “Prefiro não fazer” – e, nesse processo de robotização, vai perdendo as cores humanas e se tornando alheio ao mundo. O posicionamento de Bartleby, e a curiosa reação de seu superior, que não o demite, desconcertam o leitor e o levam à reflexão. A história é narrada em primeira pessoa por seu último patrão, um advogado de idade avançada.
Contos / Ficção / Literatura Estrangeira