Bom-senso e bom-gosto

Bom-senso e bom-gosto Antero de Quental


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Bom-senso e bom-gosto





A este primeiro motivo, que é um direito, uma faculdade só, accresce um outro, e mais grave e mais obrigatorio, porque é um dever, uma necessidade moral. É esta força desconhecida que nos leva muitas vezes, ainda contra a vontade, ainda contra o gosto, ainda contra o interesse, a erguer a voz pelo que julgamos a verdade, a erguer a mão pelo que acreditamos a justiça. É ella que me manda fallar. Não que a justiça e a verdade se offendessem com v. ex.ª ou com as suas apreciações. Verdade e justiça estão tão altas, que não têm olhos com que vejam as pequenas cousas e os pequenos homens das infimas questiunculas litterarias d'um ignorado canto de terra, a que ainda se chama Portugal.

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on 29/10/15


O texto presente é uma carta de Antero de Quental a Antônio Feliciano de Castilho, onde o primeiro responde às críticas realizadas pelo segundo. Na carta, Antero de Quental retruca as criticas recebidas com outras críticas ao modo com que os poetas Românticos escreviam. Por não ser vinculado a escolas literárias, pode falar livremente acerca das ambições, vaidades e misérias tanto da vertente literária naquele momento presente(Romantismo), quanto da posição a ele atribuída do qual es... leia mais

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