Se a cultura francesa privilegia o direito - le droit - a inglesa o fairplay e a espanhola a honra - el honor - a brasileira, segundo Betty Milan, privilegia o brincar. Aconteça o que acontecer, diz ela, nós brincamos. Podemos prescindir de tudo, porque sabemos recorrer à imaginação.
O resultado dessa cultura do brincar é um futebol particularmente inventivo, que produz jogadores capazes do impossível e propicia continuamente a surpresa. A autora mostra o que fez do football o futebol e dos nossos jogadores figuras lendárias.