Apesar dos primeiros estudos sobre a síndrome de burnout surgirem no cenário internacional no final da década de 60, passando a se consolidar na década seguinte, em nosso país, mesmo sendo prevista como doença do trabalho, ainda é desconhecida entre boa parte de nossos profissionais. O burnout é um processo que se dá em resposta à cronificação do estresse ocupacional, trazendo consigo conseqüências negativas tanto individual como profissional, familiar e social. Na esfera institucional, os efeitos do burnout se fazem sentir tanto na diminuição da produção como na qualidade do trabalho executado, no aumento do absenteísmo, na alta rotatividade, no incremento de acidentes ocupacionais, denegrindo a imagem desta e trazendo prejuízos financeiros. Este livro é fruto da dedicação de profissionais que acreditam que o mundo do trabalho possa se instituir num espaço de prazer, além do de subsistência de vida e não apenas de sofrimento e perda da saúde, podendo constituir-se, consequentemente, como parte de uma existência com qualidade.