Segundo os próprios autores, Cabeças voadoras “é um livro que não anda pelo chão. Seus autores, nada afeitos a solos nem a subterrâneos, voam e esperam que seus leitores façam o mesmo. Voam porque amam a vida, mas alertam: quem decide seguir os passos de suas personagens corre o risco de altas quedas. São cabeças, mas não mandam em nada. Entendem, apenas, que mandam bem em sua praia literária. Voam para longe do óbvio, mas atrás de certa tradição, já que muitos o fizeram ao longo dos séculos. Voam alto, lado a lado com os pássaros, acima dos mares e das feras e do bem e do mal”. A obra se divide em três partes: Páginas negras, que reúne os mesmos textos de Rosebud, escrito s em 1984, agora levemente reciclados; As vidas de Erik Schsteen e outras não histórias, trabalhos solos de Guy Monteiro, escritos entre 1985 e 2005; e Livro de contas, com textos produzidos pela parceria entre 2006 e 2016.
Ficção / Literatura Brasileira