Em 1992, os fãs de filmes slasher ganharam um novo motivo para ter medo da escuridão. Um assassino sobrenatural que dilacerava sem perdão todos aqueles que ousavam repetir cinco vezes o seu nome: Candyman. O personagem, encarnado pelo ator Tony Todd, se tornou um bicho-papão coletivo de pelo menos duas gerações que cresceram rebobinando clássicos do terror em VHS. Mas muitos ainda não tiveram a chance de entrar em contato com a entidade original.
Candyman nasceu da mente genialmente doentia de Clive Barker. Sua primeira aparição aconteceu em 1985 como uma novela literária (com o título The Forbidden), publicada em uma das muitas coletâneas do autor. Na adaptação para o longa-metragem, produzido pelo próprio Barker, trama, cenário e protagonistas sofreriam alterações. Mas a maldição continuou ali, assim como as abelhas e a mão de gancho vingadora.
Um dos grandes prazeres mórbidos é justamente descobrir as diferenças entre o livro e o filme. E se você quiser criar o clima ideal, a dica é diminuir a luz e acompanhar a leitura com a trilha sonora original composta por Phillip Glass. Os arrepios estão garantidos.
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