Tenho muita admiração pela obra de Camilo Castelo Branco, mas numa bibliografia tão vasta como a do autor do Amor de Perdição é natural que nos deparemos com trabalhos menos inspirados, especialmente aqueles produzidos nos primeiros anos de sua trajetória ficcional.
Carlota Ângela (1858) é o romance menos interessante de Camilo dos que li até então. Lembrou-me bastante As Tardes de um Pintor, de Teixeira e Sousa, com aquela aura de século XVIII, sendo o romance brasileiro superior e...
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