Voz embargada. Garganta seca. Uma vontade de gritar os sentimentos para o mundo. O desejo quase que incontrolável de expor o que se sente. Os pensamentos arquitetados na madrugada, a necessidade de pôr para fora o que precisa sair. Uma relação mal resolvida. O fim sem aviso prévio. O silêncio ensurdecedor. A ausência. Ou até mesmo o mau-caratismo. Quando o fim chega, o que deve ser feito? Qual é o caminho? Existe dormi-la para esquecer o que, teoricamente, precisa ser esquecido? As relações afetivas não têm um passo-a-passo, nem fórmula mágica. Mas, talvez, só talvez, colocar alguns sentimentos para fora possam ajudar nesse processo. Escrever pode ser libertador.
Jovem adulto / Romance