A peça retrata a hipocrisia e convencionalismos da sociedade do final do século XIX. Nora, esposa e mãe, começa a compreender a sua posição na vida e a sua cega obediência ao marido e ao resto da sociedade. Percebe que para mudar tudo isso terá que pôr fim ao casamento e deixar, não só o marido, mas também os filhos. Nora quebra os votos do casamento e desperta para uma consciência própria ao renunciar ao seu dever inquestionável para com o marido.