Sem sombra de dúvida, Pedro Nava foi o maior memorialista brasileiro. Muitas vezes esquecido pelo grande público, fez da própria vida uma saga. Fundou um estilo único no panorama das letras contemporâneas. Presente em momentos marcantes da cultura e da política nacional, Nava alçou a própria história ao patamar das grandes obras de arte.
Publicada pela primeira vez com a autorização da família, a obra - mesmo inacabada - retrata a passagem do autor pela Policlínica Geral no Rio de Janeiro, em meados da década de 1970. A edição fac-similar, além de revelar o método de criação do memorialista, é o retrato da amargura e da depressão que conduziram Pedro Nava ao suicídio no dia 13 maio de 1984.