Na década de 1980, mais especificamente de outubro de 1986 até maio de 1988, foi publicada a revista "Circo", pela Circo Editorial, em oito edições "quase" bimestrais. A revista tinha o mesmo nome da editora que a publicava, com um mix de histórias nacionais e estrangeiras. Os responsáveis pela publicação foram Toninho Mendes e Luiz Gê, como editores gerais, sendo que este último atuava também como autor e selecionador do material estrangeiro da publicação. Laerte foi outro colaborador importante. A Circo Editorial entrou no mercado lançando material de humor em livrarias, e passou por um bom momento, ao colocar nas bancas a revista "Chiclete com Banana", de Angeli; a própria "Circo"; e "Geraldão", de Glauco. O editorial da edição #01, em forma de HQ, dá uma idéia do que viria a seguir: histórias de qualidade, provando que brasileiros sabiam, sim, fazer roteiros inteligentes, não devendo nada a ninguém.
Nesse volume, além do editorial em quadrinhos e dos demais trabalhos da equipe da casa ("Os Piratas do Tietê - Dia de Pesca" / Laerte, "Milagre! Geraldão Vai Pra Cama" / Glauco, "Odilon" / Alcy, "Vota Brasil!" / Glauco e Laerte e "Futboil" / Luiz Gê), histórias de Enrique Sánchez Abulí e Jordi Bernet ("Torpedo - 1936, Tempos Difíceis"), Dionnet e Margerin ("O Homem do Telefone") e de Smith e Tanino Liberatore, este um dos responsáveis pelo personagem Ranxerox ("Sax Blues"). Capa de Eduardo Lima e Luiz Gê.