Collor, a cocaína dos pobres

Collor, a cocaína dos pobres Gilberto Felisberto Vasconcellos


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Collor, a cocaína dos pobres


a nova cara da direita




A COCAÍNA DOS POBRES é o mais importante acontecimento pré-eleitoral de 1989, pois coloca em discussão a falácia do voto popular universal como critério de definição da democracia.
A COCAÍNA DOS POBRES retoma a reflexão de Glauber Rocha sobre a Estética da Fome e do Sonho. Trata-se de uma análise, crítica e antecipada do processo eleitoral de 15 de novembro, que põe em xeque as teorias de Rousseau e Montesquieu aplicadas ao Brasil, sobretudo ao questionar o valor progressista das eleições com voto pra todo mundo. Do pé de chinelo analfabeto ao granfino marajá.
O general Golbery do candidato Collor de Mello chama-se doutor Roberto Marinho, o gênio da raça eletrônica que não permite - pasmem- a seu candidato da mídia participar dos debates na TV.
Compelido pela lógica da sua classe social a engolir o clip collorido dos marajás, o general civil das comunicações quer tirar momentaneamente a mídia da mídia. Isso porque a mídia já está feita pela telenovela, Collor já é mídia dos ricos que oferece cocaína aos pobres sub-roliudianos do Terceiro Mundo.
A COCAÍNA DOS POBRES é uma alegoria anti-tropicalista da modernidade excludente dos meios de comunicação de massa.
De mãos dadas a Lyli de Carvalho, Roberto Marinho às vésperas das eleições goza a derradeira lua de mel de sua longa vida.

Política / Sociologia

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