Será que as instituições pensam? Se sim, como o fazem? Têm mentes próprias? Se sim, que pensamentos ocupam estas mentes suprapessoais? Mary Douglas aprofunda estas questões à medida que assenta a infra-estrutura para uma teoria das instituições. 'Como pensam as instituições' tenciona clarificar até que ponto o próprio pensamento depende das instituições. Diferentes tipos de instituições permitem que os indivíduos tenham diferentes tipos de pensamentos e respondam a emoções diferentes. É tão correcto como difícil explicar como os indivíduos chegam a partilhar as categorias dos pensamentos e como conseguem pôr de parte os seus interesses pessoais em nome de um bem comum. Douglas adverte-nos para o facto das instituições não pensarem independentemente, nem terem propósitos, nem se conseguirem construir a si mesmas. As nossas instituições legítimas tomam decisões muito importantes e estas decisões envolvem sempre princípios éticos.
Negócios e Empreendedorismo / Sociologia