Como deve pensar um médico? Médicos diferentes pensam de maneira diferente? Há uma maneira única de pensar ou há maneiras diferentes de chegar a um diagnóstico correcto e escolher o tratamento mais eficaz? Como pensa um médico quando se vê confrontado com uma doença para a qual existem poucos precedentes? Será que a simpatia ou antipatia por um determinado doente pode distorcer o seu diagnóstico? Por que é que, por vezes, médicos conceituados erram no diagnóstico correcto? Quando e porque é que a observação do médico acerta ou erra?
Como Pensam os Médicos deixa muito claro que, apesar de todos os esforços tecnológicos e científicos para melhorar a assistência médica, uma boa parte da Medicina ainda se restringe ao diagnóstico do médico, à tentativa humana de descobrir qual a doença em causa. Experiência, senso comum e natureza humana podem guiar o médico ou enganá-lo. O autor defende que ao fazerem algumas perguntas abertas e aprenderem a identificar alguns dos erros mais comuns, os pacientes podem aumentar as oportunidades de que o seu médico não seja desviado do caminho certo.
Os três anos de pesquisa e estudo de Jerome Groopman resultam num livro muito bem escrito que é leitura obrigatória para todo médico que se preocupa com seus pacientes e para todos os pacientes que desejam receber o melhor tratamento possível.
Biografia, Autobiografia, Memórias / Medicina e Saúde