"Na tradição do cinema brasileiro há uma ênfase recorrente nas preocupações com o campo da produção, o que é compreensível numa estrutura de natureza industrial, marcada por assimetrias e fragilidades, com forte vinculação estatal e suscetível às crises sistemáticas, tendo que subsistir num mercado dominado pelo cinema hegemônico norte-americano. Essa ênfase na produção corresponde a uma forma de pensar o cinema que parece ter chegado ao fim na década de 90, quando a indústria cinematográfica perdeu a sua autonomia e passou definitivamente a integrar a indústria audiovisual." (contra capa).
Cinema