O mundo social não pode ser entendido sem a comunicação com o outro. Não há mundo objetivo sem sua construção intersubjectiva, elaborada, tecida, narrada em companhia de uma alteridade com a qual aprendemos a pensar não apenas esse outro, mas também a nós mesmos. Dentro os pólos ao redor dos quais circulam as ideias de "comunicação", "epistemologia" e "compreensão", a questão da alteridade não deixa de marcar presença constante, desafiando a se pensar continuamente os aspectos fundamentais desses termos.